Fiódor Dostoiévski (1821-1881), romancista e jornalista russo, sem dúvida, um dos maiores e melhores nomes (autores) da história da literatura universal. Poucos escritores ao longo da história da humanidade, foram capazes de radiografar e esmiuçar, em suas obras, a psiquê humana.

Autor de obras-primas indiscutíveis e atemporais, tais como: "Crime E Castigo" (1866), "Os Irmãos Karamazov" (1880), "Noites Brancas" (1849) e "Notas do Subterrâneo" (ou "Memórias do Subsolo", dependendo da tradução, 1864); não por acaso, foi uma das grandes referências para o pensamento e formulação das ideias de alguns de seus grandes admiradores: o filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900) e o pai da Psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939).

E ainda como forma de ressaltar a extrema importância deste grande leitor da alma humana que hoje (11/11) estaria aniversariando, vale lembrar que sua obra "Notas do Subterrâneo" (1864), foi a grande referência utilizada por nosso maior escritor de todos os tempos Machado de Assis (1838-1908), compor sua obra máxima: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

Fiódor Dostoiévski, o cristão ortodoxo, ao longo de toda a sua vida, querido pelos anarquistas (e socialistas) de todo o mundo, só comprova que, muitas vezes, a genialidade está acima das ideologias e posicionamentos políticos.