Análise Army of the Dead
Dirigido Zack Snyder
- Categoria: Critica de Filmes
- Publicação: 28/12/2024 18:00
- Autor: Ricardo Corsetti
"Empiricamente" baseado nos comentários de amigos que li por aqui, ou ouvi em conversas no zap, cheguei à inevitável conclusão: se tu és um indivíduo que almeja desesperadamente parecer um pseudo-intelectual "cool" do tipo que teoricamente (frisando bem o teoricamente) só vê nouvelle vague, filmes do Bela Tarr ou do Lav Diaz, precisa, é claro, desdenhar o máximo possível de filmes como este aqui. É, vai fazer muito bem pra tua imagem se comportar assim, sobretudo quando você puder voltar a frequentar o café do Cinesesc ou do Espaço Itaú Augusta. Vai por mim, sei muito bem o que estou falando, pois já fui estudante de Ciências Sociais na PUC e, portanto, assíduo frequentador dos ibernáculos de sacrossantos "cinéfilos" citados. Dito isso, quanto a "Army of The Dead" (2021) propriamente dito, é óbvio que não se trata do filme que vai revolucionar a sétima arte, aliás, nem mesmo o subgênero filmes de zumbi, afinal, desde que Romero rodou "A Noite dos Mortos-Vivos"(1968) e Fulci aprimorou o subgênero em "Zombie"(1979), pouca coisa restou para, digamos assim, se inventar ou aprimorar no subgênero em questão. Há furos homéricos na trama, muita futilidade e visão de mundo absolutamente americanófila em "Army of the Dead"? Claro que sim. Mas até aí, sejamos honestos, com exceção da obra do Deus George Romero, quem em sã consciência, espera ver grandes cabecices num típico filme de zumbis? Para os desinformados, uma dica: em filmes de zumbi, normalmente o que a gente vê, são cabeças explodindo e nos divertirmos com isso. Afinal, é tudo 100% ficção. Obs: nos lacration's dias de hoje, aliás, é sempre bom avisar que ninguém morre de verdade num filme... Portanto, faça como Burronaro: desligue o cérebro, programe o piloto automático e divirta-se o máximo que puder com mais um "Snyder's Cut" (este com "apenas" 2hs e 28 min.). Uma coisa eu garanto: ainda mais em tempos de horror pandêmico infinito, é bem melhor se dedicar a isso do que há muita gente (chata) que tem se levado a sério demais no cinema pseudo-indie contemporâneo, como uma Emerald Fennell, por exemplo, e levado pra casa "homenzinhos de bronze" por conta de grandes picaretagens, bem mais desonestas do que esse trem aqui. Obs 2: Mr. Snyder só precisa reciclar um pouco o gosto musical, pois com exceção de "Si Senor" do Control Machete, por exemplo, oh trilhazinha sonora manjada e cansativa essa, hein!
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