Análise de Nosferatu - 2024
A nova versão do clássico do expressionismo alemão dirigida por Robert Eggers
- Categoria: Critica de Filmes
- Publicação: 02/01/2025 20:26
- Autor: Ricardo Corsetti
Fui assistir a essa nova versão do ultra-clássico em questão, sem nenhuma expectativa e, felizmente, me surpreendi com o resultado. Até porque, sinceramente, com exceção de "A Bruxa", não morro de amores pelos trabalhos posteriores do "hypado" diretor contemporâneo: "O Farol" (2019) e "O Homem do Norte" (2022). Mas, sua versão do ultra-clássico de 1922, é bem competente, não só por questões técnicas: linda fotografia e belo trabalho de direção de arte (cenografia e figurinos), mas também por conseguir manter constante o clima de tensão. Além disso, as referências ao "Drácula" (1992) de Coppola, sobretudo na caracterização do monstro (vampiro), são óbvias. Além disso, a caracterização da personagem vivida por Lily-Rose Depp, é claramente inspirada em Isabelle Adjani na versão de "Nosferatu", rodada por Werner Herzog, em 1979. Aliás, a "nepo baby" (Rose Depp) segura muito bem sua personagem (fundamental à trama). Obs: é claro pra ser uma Isabelle Adjani, ela ainda precisa comer muito feijão (ou croissant), mas realmente não faz feio em cena. Obs 2: no quesito adaptação cinematográfica de Nosferatu/ Drácula (se alguém no universo ainda não sabe disso, se trata do mesmo personagem), salvo a versão original de Murnau, o filme de Coppola, realizado em 1992 (por infinitos motivos), ainda continua imbatível. Mas, realmente, Eggers não fez feio ao tentar ressuscitar o mito...
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