Tô no Rio, parceiro! Entre Ipanema e Copacabana, com táxi amarelo na paisagem e com chinelo havaianas verde no pé. Com a vista para o Pavão-Pavãozinho é que me recordo de dois anos atrás, aquele fatídico oito de janeiro de 2023. Assistimos pela televisão diversos atos golpistas com doses de vandalismo, invasões e depredações do Património Publico em Brasília, realizados por extremistas bolsonaristas que invadiram edifícios do governo federal com o objetivo de instigar um golpe Militar contra o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva. Era a prova de que o nosso país ainda continuava repartido, polarizado por correntes chamadas de direita e esquerda, mas agora com uma direita bolsonarista com mais violência e audácia. Audácia essa em que a esquerda brasileira parece não ter em se comunicar com as novas clases trabalhadoras e ganhar as narrativas nas redes sociais, que parece não querer investir nas formações de base dentro das comunidades com projeto culturais e profissionalizantes, principalmente para os jovens e mães solo. Esquerda que sobe o morro apenas em época de eleição. Meu mano "Leandro" tem um projeto social na favela da Rocinha que transforma vidas através do basquete. É necessário aprender com ele para nunca mais se repetir oito de janeiro de 2023.