O mais recente trabalho de Robert Zemeckis, reúne, trinta anos depois, o par central de "Forrest Gump" (1994): Tom Hanks e Robin Wright, inclusive, rejuvenescidos por I.A. (Inteligência Artificial). Detalhe: logo ao aparecer em cena, Hanks está, literalmente, igualzinho ao tempo em que era o jovem protagonista de "Quero Ser Grande" (1988). Porém, descontadas as inovações tecnológicas utilizadas, bem como o engenhoso desenho de produção; apesar de ter apenas 1 hora e 44 minutos de duração, chega a cansar em diversos momentos, até pelo fato de toda a ação dramática, se passar numa única locação, no caso, a sala de uma típica família norte-americana de classe média. Obs: eu, inclusive, vivo batendo nessa tecla: desenvolver toda uma trama, utilizando um único espaço cênico (uma única locação), sem tornar tudo cansativo e maçante, aos olhos do espectador, é tarefa pra poucos diretores: Hitchcock, Polanski e olhe lá. Obs 2: é claro que ter um elenco de primeira qualidade, ajuda muito nesse sentido, mas não segura a onda por si só. E olha que aqui, além do já citado casal principal, há outros ótimos atores em cena: Paul Bettany e Kelly Reilly, por exemplo. A propósito: Tom Hanks e Robin Wright, realmente dão um verdadeiro show em termos de atuação e, sem a menor dúvida, são a melhor coisa do filme. Obs 3: Outra coisa indiscutível - podem se passar décadas, séculos, milênios, mas certas coisas nunca mudam: a "Jenny", por exemplo, será sempre a Jenny. Pra bom entendedor... rs