Análise O Poder da Sedução (1994)
- Categoria: Critica de Filmes
- Publicação: 27/02/2025 18:40
- Autor: Ítalo Morelli Junior
Depois do ótimo "Corpos Ardentes", do polêmico "Instinto Selvagem" e antes do excelente "Los Angeles - Cidade Proibida", um filme noir moderno lançado exclusivamente pra TV fez muito barulho: trata-se de "O Poder da Sedução" (1994). O diretor John Dahl já havia mostrado seu talento para enredos intrincados como em "Mate-me outra Vez" (1989) e "Morte por Encomenda" (1993), mas aqui ele vai além. Linda Fiorentino, em impressionante desempenho, é Brigdet Gregory, que, de uma tacada só rouba do marido (Bill Pullman) quase meio milhão de dólares de uma venda de cocaína, deixa-o sem dinheiro pra acertar as contas com um agiota e muda-se pra Nova York, trocando o nome para Wendy Croy. Ao fugir para o interior, ela conhece Mike (Peter Berg) e o manipula para seus perversos propósitos.
A crítica ficou tão entusiasmada com a história cheia de reviravoltas e a interpretação irretocável (e corajosa) de Fiorentino que o filme foi parar nas telas do cinema e foram unânimes em dizer que poderia concorrer ao Oscar nas categorias atriz e roteiro original. Porém a passagem pela TV antes do cinema não respeitou a regra da Academia. Mesmo assim, Linda concorreu ao BAFTA e foi premiada pelos críticos de Nova York e Los Angeles.
Infelizmente sua carreira não vingou.
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