Homenagem para Elis Regina
Se estivesse aqui entre nós, Elis Regina completaria 80 anos. E mesmo 43 anos após sua partida, a Pimentinha ainda arde.
- Categoria: Música
- Publicação: 17/03/2025 11:16
- Autor: Italo Morelli Junior
A gaúcha admitiu que começou a cantar por influência de Angela Maria e depois descobriu sua própria e potente voz. Foram inúmeros álbuns aclamados pela crítica, sendo Falso Brilhante (1976) o mais roqueiro de sua carreira. Eternizou tanto gravações de Tom Jobim, Milton Nascimento e Chico Buarque quanto Rita Lee, encantando até a islandesa Bkörk e o diretor de cinema espanhol Pedro Almodovar. Seu humor ácido e divertido também marcou entrevistas concedidas ao longo da carreira e sempre falou de política com propriedade - sua gravação de O Bêbado e a Equilibrista, recheada de referências à Ditadura Militar, se tornou símbolo de resistência e foi tocada em vários aeroportos para receber exilados. Até hoje há quem diga que Elis foi morta a mando do militares devido a esse feito.
Foi casada com Ronaldo Bôscoli e César Camargo Mariano e é mãe de João Marcelo Bôscoli, Pedro Mariano e Maria Rita, todos com carreira artística.
Considerada a maior cantora surgida nos festivais, Elis tinha um timbre personalíssimo e uma dramaticidade única nas interpretações e divisões dos versos, além de ter sido ótima apresentadora de TV, dividindo com Jair Rodrigues o programa O Fino da Bossa.
Entre seus registros mais marcantes, estão "Como Nossos Pais", "Atrás da Porta", "Aos Nossos Filhos" e "Águas de Março", entre outras.
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